Cisto de Baker

O cisto de Baker é um problema muito comum no joelho. Acontece principalmente em pessoas com mais de 40 anos e se localiza na parte de trás do joelho, numa região chamada de fossa poplítea. Por isso, o cisto de Baker pode ser chamado também de cisto poplíteo.

E se o cisto for na parte da frente ou lateral do joelho?

Se você tiver um cisto na parte da frente do joelho, recomendo que leia o texto sobre cisto de menisco, pois é mais provável que esta seja a causa do seu problema.

Cisto de Baker é grave?

Uma informação que vai te aliviar sobre o cisto de Baker é que ele é uma doença benigna. Não se trata de nenhum tumor e ele raramente cresce mais do que 2 centímetros. Outro dado importante é que ele normalmente não causa nenhum sintoma pra você.

Cisto de Baker pode te trazer problemas…

Entretanto, em casos raros, o cisto pode romper e gerar uma reação inflamatória intensa, com dor, inchaço e rigidez na perna. Além disso, se o cisto ficar muito grande, o que também é raro, ele pode comprimir nervos e vasos da perna.

Felizmente, na maioria das pessoas, o cisto, na pior das hipóteses, aparece como uma “bolota” pequena na parte de trás do joelho, sem produzir nenhum mal pra você. Aí você se pergunta: mas por que tenho dor então?

Como se forma o cisto de Baker?

Na verdade, a dor do seu joelho, muito provavelmente está sendo provocada pela doença que produziu o cisto de Baker. As doenças que geram o surgimento de um cisto de Baker são lesões dentro do joelho, como lesão de menisco, lesão de ligamento, lesão de cartilagem e artrose (osteoartrite).

Todas essas lesões inflamam o joelho, que fica inchado com aumento de líquido, que se acumula na parte de trás do joelho, formando o cisto de Baker.

Isso não significa que você não deve tratar. Pelo contrário! Deve realizar o tratamento sim. Na Clínica Morumbi Care, tem especialistas de joelho que podem te ajudar no tratamento do cisto de Baker. Agende uma consulta e saiba como.

Cistos meniscais

Embora, na maioria das vezes, sejam pequenos, os cistos nos meniscos podem causar incômodo, porque você consegue ver uma bolota saindo do seu joelho. Em casos mais raros, esses cistos podem ficar bem grandes e incomodar muito.

Será que estou com cisto no menisco?

Normalmente os cistos meniscais ficam na parte lateral (externa) e anterior (na frente) do joelho, por isso fica fácil de enxergar a bolota. Isso é diferente do cisto de Baker, que fica na parte de trás, tornando a visualização mais difícil.

Como se forma o cisto meniscal?

O cisto no menisco se forma quando o menisco sofre alguma lesão atraumática, ou seja, sem que você tenha sofrido alguma pancada. Nessa situação em que o menisco está lesionado, o joelho fica um pouco inchado, com acúmulo de líquido, que fica preso na própria lesão do menisco, formando o cisto.

Então, na verdade, o cisto do menisco é um indicativo de que seu menisco está doente. É como se fosse a ponta de um iceberg, você enxerga a ponta, que é o cisto, mas o problema está mais profundo, no menisco.

Por isso, não adianta só tratar o cisto. Você precisa receber tratamento do menisco e até de outras partes do joelho que podem estar doentes também. Pra te ajudar com isso, na Clínica Morumbi Care tem especialistas em joelho aptos a tratar doenças como o cisto meniscal.

Não deixe pra depois o que você pode fazer agora, e busque atendimento com os especialistas em joelho.

Condromalácia patelar

Primeiro, o que é a patela…

A patela é aquele osso redondo que fica na parte da frente do seu joelho. Antigamente, ela era chamada de rótula. Talvez você a conheça por este nome. Quando dobramos o joelho, a patela é forçada contra outro osso do joelho, o fêmur, que é o osso da coxa.

Agora, para que serve a cartilagem…

Para que, nem a patela, nem o fêmur, se destruam com o tempo, esses ossos possuem uma cartilagem, que é um tecido que amortece os impactos entre os ossos. Quando a cartilagem amolece além do normal, chamamos isso de condromalácia. E quando a condromalácia acontece na patela, chamamos de condromalácia patelar.

Conhece a condropatia patelar?

O problema pode ir além! A cartilagem, além de amolecida, pode se desgastar com o tempo, formando “buracos” ou “crateras”, que são erosões. O nome desse problema é condropatia patelar. E se a condropatia ocorrer numa área muito grande da patela, chamamos isso de artrose (ou osteoartrite).

Qual o problema de ter condropatia patelar?

Esses nomes todos indicam que você tem uma alteração na cartilagem do joelho e pode sofrer com dor, bem na parte da frente do joelho. A dor pode te limitar pra fazer exercícios como corrida, agachamento, leg press; e até pra atividades corriqueiras como andar, fazer compras, entre outras.

Como a condromalácia patelar pode se tornar, a longo prazo, debilitante, é importante buscar atendimento com o especialista de joelho o quanto antes. Aqui na clínica Morumbi Care temos especialistas em joelho que poderão te ajudar.

Luxação da patela (instabilidade patelofemoral)

A patela é um osso arredondado que fica na parte da frente do joelho. Sempre que você dobra e estica o joelho, a patela se mexe, porque ela é tracionada pelos tendões quadricipital e patelar.

Conforme a patela se mexe, ela é comprimida contra o fêmur, que é um dos ossos do joelho. O fêmur é o osso da coxa, e a tíbia é o osso da perna. Juntos, fêmur, tíbia e patela, eles formam o joelho.

Por que ocorre a luxação da patela?

O fato é que a patela está em íntima relação com o fêmur, e ela precisa deslizar sobre o fêmur para que você consiga estender e dobrar o joelho. Algumas pessoas apresentam anomalias na anatomia do joelho, por exemplo: a perna é torta pra fora, a coxa é torta pra dentro, o formato do fêmur ou da patela é anormal, etc.

Por conta dessas anomalias, a patela não desliza direito sobre o fêmur, e pode sair do lugar. É como um vagão de trem que sai do trilho. Se isso acontecer, o trem cai, não é? Com a patela é a mesma coisa. Se ela sair do trilho (que é o fêmur), a patela cai.

Isso é o que chamamos de instabilidade patelofemoral, ou de luxação da patela. Toda vez que a patela sai do lugar, dizemos que houve uma luxação.

É perigoso ter vários episódios de luxação patelar?

O problema da luxação é que dói muito, o joelho fica inchado e pode haver lesão da cartilagem da patela ou do fêmur. Se houver lesão da cartilagem, a situação se torna mais grave porque aumenta o risco de você ter mais dor e destruição do joelho, que é uma doença chamada artrose (ou osteoartrite).

Normalmente, quem tem alguma anomalia no joelho, sofre com a luxação da patela diversas vezes por ano. Algumas pessoas sofrem diversas vezes por mês! Mas não há necessidade de ficar sofrendo com isso. Existe tratamento.

Na Clínica Morumbi Care, podemos te ajudar. Aqui, temos especialistas de joelho, capacitados para lidar com problemas de instabilidade patelofemoral. Portanto, não hesite em agendar uma consulta e iniciar o tratamento.

Lesões de cartilagem

A cartilagem é um tecido que serve de proteção aos ossos de uma articulação. Por exemplo, na articulação do joelho, temos os ossos chamados fêmur (osso da coxa) e tíbia (osso da perna).

Esses ossos estão em contato, e, toda vez que você se movimenta, os ossos são comprimidos um contra o outro. Imagina isso centenas e milhares de vezes por dia, por anos?!

Tipos de lesão de cartilagem

Para minimizar o desgaste entre os ossos, existe a cartilagem. Por isso, lesões na cartilagem sempre nos preocupam muito. A lesão pode ser bem superficial, ou seja, com uma camada bem fina de cartilagem, chamada de lesão condral; ou pode ser profunda, arrancando inclusive um pedaço de osso. Neste último caso, chamamos de lesão osteocondral.

Que tipo de lesão é mais grave: condral ou osteocondral?

As lesões osteocondrais são mais graves do que as lesões condrais, porque “arrancam” um pedaço muito espesso de tecido, prejudicando o funcionamento da articulação.

Existem dois tipos principais de lesões osteocondrais: a osteocondrite dissecante, que é mais comum em crianças; e a lesão osteocondral após trauma (p. ex., após luxação da patela), que é mais comum em adultos.

Tipos de lesões condrais

Com relação às lesões condrais, que são mais finas, existe a condromalácia, que é um amolecimento da cartilagem; a condropatia, que já é uma erosão da cartilagem; e a osteoartrite, que é a destruição generalizada da cartilagem. A osteoartrite, na verdade, não é uma lesão da cartilagem, mas é uma doença que acomete toda a articulação, e destrói especialmente a cartilagem.

Lesões pequenas na cartilagem precisam de tratamento?

Todos os tipos de lesão da cartilagem precisam de algum tratamento, por mais “simples” que seja, pois todos podem levar à osteoartrite, que é a destruição completa da articulação, por exemplo, o joelho.

Quanto mais tempo se levar para começar o tratamento, maior a chance, e velocidade, de desenvolver a osteoartrite. Por isso, não perca tempo e agende sua consulta com os especialistas de joelho da Clínica.

Lesão do ligamento colateral lateral

O ligamento colateral medial não fica dentro do joelho, assim como fica o ligamento cruzado anterior e o ligamento cruzado posterior. O ligamento colateral medial fica fora do joelho numa região que chamamos de medial. A região medial é a parte do corpo que fica mais próxima da linha média; i.e., do centro do corpo.

Qual a função do ligamento colateral medial?

Assim como outros ligamentos do joelho, o colateral medial ajuda a unir o fêmur (osso da coxa) à tíbia (osso da perna), que são ossos do joelho. Como o ligamento colateral medial fica na parte medial do joelho, este ligamento tem funções específicas. A função principal dele é evitar que seu joelho “caia pra dentro”, fazendo um movimento em valgo.

O que é movimento em valgo?

O movimento em valgo é aquele que sua perna faz um X. Por exemplo, se você fizer um agachamento, a tendência é o seu joelho fazer um X. Sem o ligamento colateral medial, seu joelho certamente cairá pra dentro e fará um X.

Por que a lesão do ligamento colateral medial é tão comum?

Diversos movimentos do dia a dia forçariam o joelho para dentro caso o ligamento colateral medial não existisse. O simples fato de andar, por exemplo, provoca isso. E é exatamente por isso que a lesão do ligamento colateral medial é a mais comum do joelho.

O lado bom de se lesar o ligamento colateral medial

Apesar disso, este ligamento é o que cicatriza mais facilmente na maioria dos casos. Isso, por outro lado, não significa que você pode simplesmente deixar de se tratar, pois o ligamento, se não for tratado adequadamente, pode não cicatrizar.

Inclusive, existem situações que aumentam o risco dele não cicatrizar como a presença de lesão de outros ligamentos como o ligamento cruzado anterior e o canto posterolateral, joelho “torto” em valgo, etc.

Se você machucou seu joelho e quer receber um tratamento adequado, consulte-se com os especialistas de joelho da Clínica Morumbi Care.

Lesão do ligamento cruzado anterior

O ligamento cruzado anterior é um dos ligamentos que une o osso da coxa (fêmur) ao osso da perna (tíbia). Este ligamento fica dentro do joelho, praticamente no centro do joelho, e te ajuda a realizar movimentos de giro ou dribles sem que seu joelho saia do lugar.

O que acontece se você lesar o ligamento cruzado anterior

Quando você sofre uma lesão do ligamento cruzado anterior, ao tentar realizar algum movimento de giro, ou driblar algum adversário, o joelho pode sair do lugar, provocando dor e inchaço.

Como ocorre a lesão do ligamento cruzado anterior

Na maioria das vezes, as lesões ocorrem justamente quando você faz algum movimento de giro ou drible. Mas é possível romper o ligamento cruzado anterior em outras situações, como escorregões, acidentes e agressão física. Algumas pessoas, inclusive, podem lesar o ligamento sem ter sofrido nenhum trauma (pancada), mas essa situação é muito rara.

O que você sente quando rompe o ligamento cruzado anterior

Após a ruptura do ligamento cruzado anterior, a dor é tão grande que você não consegue dar sequência à partida, seja futebol, basquete, tênis, o que for. Além disso, passados alguns minutos, seu joelho incha e se torna difícil dobrar e esticar o joelho.

Não cometa este erro se você sofreu lesão do ligamento cruzado anterior!

Com o passar dos dias, a dor passa e você consegue voltar a andar melhor. Mas não se engane! É importante se consultar com o ortopedista pra fazer o tratamento correto. O problema de não tratar adequadamente o ligamento cruzado anterior é sofrer com artrose (osteoartrite) precoce, que é a destruição do joelho muito rápida.

Se quiser melhorar sua qualidade de vida e evitar a artrose muito precoce, consulte-se com os especialistas de joelho da Clínica Morumbi para obter a melhor orientação para o seu caso.

Ligamento Cruzado Posterior – LCP

O ligamento cruzado posterior fica na parte de trás do joelho e conecta o fêmur (osso da coxa) à tíbia (tíbia). Sua função é impedir que a tíbia se desloque muito para trás. Para lesar esse ligamento é necessário um trauma de energia considerável. Uma forma pela qual esse ligamento é lesionado é o impacto do joelho contra o painel do carro em um acidente automobilístico, mas traumas esportivos também podem causar essa lesão.

Anatomia

           Três ossos formam a articulação do joelho: os ossos da coxa (fêmur), da perna e a patela (rótula). Esses ossos são conectados por várias estruturas, entre elas os ligamentos, que funcionam como cordas que mantêm os ossos nas suas posições corretas. Um desses ligamentos é o ligamento cruzado posterior, que impede a translação posterior da tíbia em relação ao fêmur. 

Descrição

Lesões do ligamento cruzado posterior não são tão comuns quanto outras lesões ligamentares do joelho, e muitas vezes ela está associada a lesões em outras estruturas do joelho, como cartilagem, outros ligamentos, meniscos e osso.

           A lesão do LCP é classificada conforme sua gravidade:

  • Grau 1: estiramento leve do ligamento, que mantém sua função de auxiliar na estabilização do joelho. Nela não ocorre lesão importante das fibras do ligamento
  • Grau 2: ocorre uma lesão parcial das fibras do ligamento, mas geralmente ele mantém sua função satisfatoriamente
  • Grau 3. Ruptura total do ligamento, que perde sua função de estabilização da articulação

As lesões do ligamento cruzado posterior tendem a ser parciais com potencial de cicatrização e boa resposta ao tratamento conservador (sem cirurgia. Pessoas que lesionaram apenas os ligamentos cruzados posteriores geralmente são capazes de retornar aos esportes sem problemas de estabilidade dos joelhos.

Causas

           A lesão do ligamento cruzado posterior pode ocorrer de várias maneiras. Normalmente requer uma força grande. Um trauma direto na frente do joelho (como um joelho dobrado batendo no painel em um acidente de carro ou uma queda com o joelho dobrado em esportes). Mas acidentes mais simples e de menor energia, como um passo em falso também podem causar a lesão.

Sintomas

           Os sintomas típicos da lesão do ligamento cruzado posterior são:

  • Dor com inchaço que ocorre de forma constante e rápida após a lesão
  • Inchaço que torna o joelho rígido e pode causar claudicação
  • Dificuldade em caminhar
  • Instabilidade e sensação de falseio no joelho

Consulta com o Ortopedista

O médico conversará com você sobre seus sintomas, histórico de saúde e realizará exame físico em busca de instabilidades típicas da lesão do ligamento cruzado posterior. Seu médico poderá solicitar alguns exames que vão ajudar no diagnóstico da lesão do ligamento cruzado posterior e de lesões associadas.

Tratamento

Se você teve uma lesão isolada do ligamento cruzado posterior, sua lesão pode cicatrizar sem cirurgia. As medidas iniciais consistem no protocolo PRICE (proteção, repouso, ice/gelo, compressão e elevação), fisioterapia e uso de muletas.

A cirurgia pode ser necessária nos casos de outras lesões associadas, meniscos, cartilagem, ou outros ligamentos. Dependendo do tipo de lesão o ortopedista pode optar pela cirurgia de reconstrução ou de reparo do ligamento.

Reabilitação

           Independentemente da cirurgia ser ou não necessária, a reabilitação com fisioterapia é fundamental para que você volte às suas atividades diárias. 

Os casos não cirúrgicos costumam ficar bons para retorno sem restrições às atividades em 4 a 6 meses, já os casos cirúrgicos demoram cerca de 1 ano para deixar de ter restrição para atividades físicas.

Lesão dos Ligamentos Colaterais

As lesões dos ligamentos do joelho são lesões comuns nos esportes. Os ligamentos do joelho conectam o osso da coxa (fêmur) ao ossos da perna (tíbia e fíbula). O ligamento colateral medial (LCM) e o ligamento colateral lateral (LCL) são encontrados nas laterais do joelho. Praticantes de esportes com contato direto, como futebol, basquete e jiu-jitsu têm maior probabilidade de lesionar os ligamentos colaterais.

Anatomia  

          Três ossos formam a articulação do joelho: os ossos da coxa (fêmur), da perna (tíbia), e a patela (rótula). Esses ossos são conectados por várias estruturas, entre elas os ligamentos, que funcionam como cordas que mantêm os ossos nas suas posições corretas. Um desses ligamentos é o ligamento cruzado posterior, que impede a translação posterior da tíbia em relação ao fêmur.

Os principais ligamentos do joelho são: ligamento cruzado anterior (LCA), ligamento cruzado posterior (LCP), ligamento colateral medial (LCM) e ligamento colateral lateral (LCL).

           Os ligamentos colaterais ficam nas laterais do joelho. O ligamento colateral medial (LCM) fica na parte de dentro do joelho, conectando o fêmur à tíbia. O ligamento colateral lateral (LCL) fica na parte de fora do joelho, conectando o fêmur à fíbula. Os ligamentos colaterais controlam os movimentos laterais do joelho.

Descrição

Lesões do ligamento cruzado posterior não são tão comuns quanto outras lesões ligamentares do joelho, e muitas vezes ela está associada a lesões em outras estruturas do joelho, como cartilagem, outros ligamentos, meniscos e osso.

           A lesão do LCP é classificada conforme sua gravidade:

  • Grau 1: estiramento leve do ligamento, que mantém sua função de auxiliar na estabilização do joelho. Nela não ocorre lesão importante das fibras do ligamento
  • Grau 2: ocorre uma lesão parcial das fibras do ligamento, mas geralmente ele mantém sua função satisfatoriamente
  • Grau 3. Ruptura total do ligamento, que perde sua função de estabilização da articulação

O ligamento colateral medial é lesado com maior frequência do que o ligamento colateral lateral. Além disso, as lesões do ligamento colateral lateral geralmente estão associadas a lesões de outras estruturas do joelho.

Causas

As lesões nos ligamentos colaterais geralmente são causadas por uma força que empurra o joelho para o lado. Freqüentemente, são lesões por contato, mas nem sempre.

As rupturas do ligamento colateral medial ocorrem como resultado de um valgo do joelho (joelho fica para dentro e a perna para fora). As lesões do ligamento colateral lateral ocorrem como resultado de uma força em varo do joelho (joelho fica para fora e a perna vai para dentro).

Sintomas

  • Dor na parte interna ou externa do joelho
  • Inchaço no local da lesão
  • Instabilidade e falseio no joelho

Consulta com o Ortopedista

O médico conversará com você sobre seus sintomas, histórico de saúde e realizará exame físico em busca de instabilidades típicas da lesão dos ligamentos colaterais. Seu médico poderá solicitar alguns exames que vão ajudar no diagnóstico dessas lesões ou de lesões associadas.

Tratamento

           Lesões do ligamento colateral medial raramente requerem cirurgia. Se você machucou apenas o ligamento colateral lateral e seu joelho não está instável, o tratamento é semelhante ao da lesão do ligamento colateral medial. Mas se o seu joelho ficar instável ou houver lesões associadas, a cirurgia pode ser necessária.

As medidas iniciais consistem no protocolo PRICE (proteção, repouso, ice/gelo, compressão e elevação), fisioterapia e uso de muletas.

Retorno aos esportes

           O retorno às atividades esportivas é permitido quando o paciente está com o ligamento cicatrizado, com boa amplitude de movimento, balanço muscular adequado, se sente seguro e passou por todas as fases de reabilitação na fisioterapia. Normalmente em 6 meses é possível que o paciente retorne para suas atividades sem restrições.

Lesão dos Ligamentos Colaterais

As lesões dos ligamentos do joelho são lesões comuns nos esportes. Os ligamentos do joelho conectam o osso da coxa (fêmur) ao ossos da perna (tíbia e fíbula). O ligamento colateral medial (LCM) e o ligamento colateral lateral (LCL) são encontrados nas laterais do joelho. Praticantes de esportes com contato direto, como futebol, basquete e jiu-jitsu têm maior probabilidade de lesionar os ligamentos colaterais.

Anatomia

           Três ossos formam a articulação do joelho: os ossos da coxa (fêmur), da perna (tíbia), e a patela (rótula). Esses ossos são conectados por várias estruturas, entre elas os ligamentos, que funcionam como cordas que mantêm os ossos nas suas posições corretas. Um desses ligamentos é o ligamento cruzado posterior, que impede a translação posterior da tíbia em relação ao fêmur.

Tendinite/Bursite Anserina

As bursas são pequenas bolsas gelatinosas localizadas por todo o corpo, inclusive ao redor do ombro, cotovelo, quadril, joelho e calcanhar. Elas contêm uma pequena quantidade de líquido e são posicionadas entre os ossos e os tecidos moles, atuando como almofadas para ajudar a reduzir o atrito.

A bursite anserina (ou da pata de ganso) é uma inflamação da bursa localizada entre a tíbia e os três tendões do músculo isquiotibial na parte interna do joelho. Ocorre quando a bursa fica inflamada e produz muito líquido, o que a faz inchar e pressionar as partes adjacentes do joelho. Muitas vezes esse quadro está associado à tendinopatia dos tendões dos músculos isquiotibiais.

Dor e sensibilidade na parte interna do joelho, aproximadamente 5 a 7 centímetros abaixo da articulação, são sintomas comuns de bursite/tendinite da pata anserina do joelho.

Causas

As bursites geralmente se desenvolvem como resultado do uso excessivo ou fricção e estresse constantes na bursa. A bursite anserina é comum em atletas, principalmente em corredores. Pessoas com osteoartrite do joelho também são suscetíveis.

Vários fatores podem contribuir para o desenvolvimento de bursite anserina:

  • Técnicas de treinamento incorretas, com progressão de carga inapropriada e desbalanço da relação capacidade-demanda
  • Encurtamento dos músculos isquiotibiais
  • Obesidade
  • Uma virada para fora do joelho ou perna
  • Osteoartrite no joelho
  • Ruptura do menisco medial

Sintomas

Os sintomas incluem:

  • Dor progressiva na parte interna do joelho e / ou no centro da tíbia, aproximadamente 5 a 7 centímetros abaixo da articulação do joelho
  • A dor aumenta com exercícios ou subir escadas

Consulta com o Ortopedista

Seu médico examinará seu joelho e conversará com você sobre seus sintomas.

Os sintomas da bursite de pes anserina podem mimetizar os de sintomas de outras lesões, como: fratura por estresse, lesão do menisco medial, lesão do ligamento colateral medial. Portanto, exames complementares (radiografia ou ressonância magnética) podem ser necessários.

Tratamento

Atletas com bursite anserina devem melhorar seu programa de treinamento e corrigir falhas biomecânicas para que a doença não reapareça.

Outros tratamentos incluem:

  • Diminuição da sobrecarga sobre a estrutura lesada (diminuição ou parada temporária das atividades físicas, cross-training – por exemplo, corredores podem tentar fazer “deep-running” para diminuir os prejuízos aeróbicos enquanto se diminui a sobrecarga sobre a pata de ganso).
  • Gelo. Aplique gelo em intervalos regulares três ou quatro vezes ao dia por 15-20 minutos de cada vez.
  • Medicamento anti-inflamatório
  • Infiltração de anestésico, corticoide e ácido hialurônico Seu médico pode injetar uma solução de anestésico e esteróide na bursa
  • Fisioterapia

No caso de falha do tratamento conservador extensivo pode ser indicada a remoção cirúrgica do tecido inflamado.

Lesões Meniscais

O menisco é uma cartilagem especializada que fica dentro do joelho, entre o fêmur (osso da coxa) e a tíbia (osso da perna), atuando como um amortecedor do joelho e protegendo a cartilagem articular. A lesão do menisco pode ocorrer por causas degenerativas ou traumáticas e leva a dor e sintomas mecânicos (bloqueio articular, sensação de instabilidade). 

As lesões do menisco têm baixo poder de cicatrização, por isso elas podem progredir para osteoartrose. O tratamento pode ser conservador (analgesia, perda de peso, fortalecimento de membros inferiores, infiltração), adotado principalmente nas lesões meniscais degenerativas em pacientes mais velhos, ou cirúrgico (meniscectomia ou sutura do menisco) adotado principalmente em pacientes mais jovens com lesão meniscal traumática ou havendo falha do tratamento conservador.

O que são e para que servem os meniscos?

Os meniscos são estruturas intra-articulares do joelho que desempenham diversas funções, as principais delas são distribuição de forças e absorção de impacto

Quais são os sintomas de uma lesão de menisco?

Os principais sintomas são dor e derrame articular, pode ocorrer dificuldade para andar ou para movimentar o joelho. Esses sintomas eventualmente podem melhorar espontaneamente. Outros sintomas comuns são: bloqueio articular, dor a palpação do menisco, sensação de falseio, estalos, travamento do joelho.

Como é feito o diagnóstico das lesões do menisco?

O mais importante para o diagnóstico são a história clínica, em que o paciente apresenta queixas típicas, e o exame físico, em que manobras específicas reproduzem os sintomas. Exames de imagem complementam a avaliação clínica, confirmando as hipóteses diagnósticas e mostrando eventuais lesões associadas. É importante sempre pesquisar lesões associadas, como lesões ligamentares ou de cartilagem.

Quais são as causas das lesões meniscais?

As lesões meniscais podem ser de origem degenerativa, como nas fases iniciais da osteoartrose do joelho, ou de origem traumática, como nos casos de entorse do joelho, estando muitas vezes associadas a lesão do ligamento cruzado anterior.

Qual o tratamento para a lesão do menisco?

O melhor tratamento para a lesão do menisco deve ser avaliado individualmente e depende de vários fatores: idade do paciente, tempo de lesão, etiologia (traumática/aguda, degenerativa), localização e tamanho da lesão, presença de lesões associadas, demanda funcional e expectativas do paciente, comprometimento com o processo de reabilitação. As principais opções terapêuticas são: tratamento conservador (fisioterapia, analgesia, fortalecimento de membros inferiores, infiltração, readequação dos hábitos de vida), primeira opção de tratamento nas lesões degenerativas sem sintomas mecânicos; meniscectomia (retirar parte do menisco lesado); sutura de menisco. Em alguns casos específicos pode-se indicar o transplante ou a prótese de menisco

Em quanto tempo posso andar depois da cirurgia de menisco?

Depende das lesões associadas e do tipo de procedimento realizado em seu menisco. A meniscectomia simples permite carga total após a cirurgia, até que se recupere controle adequado do quadríceps (1-2 semanas) são utilizadas muletas. Já nos casos de sutura do menisco pode ser necessário permanecer por até 6 semanas com restrição de carga, de flexão do joelho e uso de braces.

Em quanto tempo posso dirigir após a cirurgia de menisco?

As cirurgias do menisco do joelho esquerdo não interferem na condução de carros automáticos. Já nas cirurgias do joelho direito ou para conduzir carros manuais é necessário um período de 4 a 6 semanas

Em quanto tempo posso voltar a trabalhar depois da cirurgia do menisco?

Atividades de escritórios podem ser retomadas em 1 a 2 semanas após a cirurgia. Atividades que tenham demanda física podem precisar de mais tempo para o retorno e dependem também se a cirurgia foi de meniscectomia (permite retorno mais precoce) ou sutura de menisco.

Quando posso voltar a praticar atividade física?

Após meniscectomia é possível retornar às atividades físicas em 3 a 4 semanas. Após sutura de menisco esse tempo pode ser de até cerca de 4-6 meses

Osteoartrite de Joelho

A osteoartrose é uma doença degenerativa das articulações que acomete principalmente pacientes mais idosos. Nela a cartilagem articular fica difusamente desgastada causando dor, edema articular, rigidez e restrição de movimentos da articulação acometida.

São várias as causas que podem levar ao desenvolvimento da osteoartrose: sobrepeso/obesidade, excesso de demanda articular, fraturas, traumas, deformidade dos membros inferiores, doenças sistêmicas, doenças congênitas e cirurgias prévias, por exemplo.

O diagnóstico é feito por meio de história clínica (dor, rigidez articular), exame físico (derrame articular, alteração do eixo do membro, diminuição da amplitude de movimento) e exames radiológicos, principalmente radiografia (diminuição do espaço articular, esclerose óssea, cistos subcondrais, osteófitos).

Não existe cura para osteoartrose, o tratamento visa diminuir a progressão da doença e aliviar os sintomas do paciente. O tratamento conservador, primeira linha de tratamento, consiste em modificação dos hábitos de vida, perda de peso, fortalecimento dos membros inferiores e métodos analgésicos. Alguns pacientes podem se beneficiar de infiltrações articulares (corticoide e viscossuplementação) como segunda linha de tratamento conservador.

O tratamento cirúrgico, com osteotomias ou artroplastia do joelho, é empregado quando há forma avançada da doença com resposta insatisfatória ao tratamento conservador e prejuízo às atividades cotidianas e laborais. 

O que é osteoartrose do joelho?

A osteoartrose do joelho, também conhecida por osteoartrite, é uma condição degenerativa que leva ao desgaste das estruturas do joelho. Ela pode estar relacionada a trauma prévios (fraturas, lesão de cartilagem, lesão de menisco, lesão dos ligamentos), a doenças sistêmicas, infecção, osteocondrite dissecante, ou podemos não conseguir definir uma causa para a doença. Além disso, fatores como obesidade, sedentarismo e predisposição genética influenciam no aparecimento da doença. 

Quais os sintomas da osteoartrose do joelho?

O principal sintoma é a dor, inicialmente com atividades mais intensas, mas que progride lentamente podendo chegar até a quadros de dor em repouso. Diminuição de força, inchaço, rigidez articular, crepitação e estalos no joelho também podem ocorrer. 

Como é feito o diagnóstico da osteoartrose?

O diagnóstico é feito por meio da história clínica (em que o paciente apresenta queixas típicas), do exame físico (avaliação do eixo dos membros inferiores, deformidades ao redor do joelho, crepitações articulares), e de exames complementares (que evidenciam alterações típicas da osteoartrose). 

Como é o tratamento da osteoartrose?

O melhor tratamento deve ser avaliado individualmente pelo seu médico, mas na maior parte dos casos o tratamento conservador (sem cirurgia) é a primeira opção terapêutica. Em casos avançados e na falha do tratamento conservador procedimentos cirúrgicos podem ser indicados.

Como é o tratamento conservador?

O tratamento conservador consiste em educação do paciente a respeito da doença, uso de analgésicos, fisioterapia, fortalecimento muscular, treinamento aeróbio, compressas de gelo, perda de peso, ​viscossuplementação (infiltração articular de ácido hialurônico), infiltração articular de analgésicos e corticoide, uso de palmilhas, órteses ou joelheiras.

Quando o tratamento cirúrgico está indicado?

O tratamento cirúrgico está indicado nos casos de falha do tratamento conservador adequado, quando a osteoartrose tem impacto negativo importante na qualidade de vida do paciente. Nos casos com lesão meniscal ou de cartilagem causando sintomas mecânicos importantes e em alguns casos de fratura por insuficiência (SONK). 

Como é o tratamento cirúrgico?

O tratamento cirúrgico depende de diversos fatores, entre eles: idade, demanda funcional do paciente, sintomas, e estágio da doença. Ele consiste principalmente em artroscopia (para retirada de corpos livre intra-articulares e desbridamento de algumas lesões do menisco ou da cartilagem), subcondroplastia (para fraturas por insuficiência), osteotomias ao redor do joelho, artroplastia,  unicompartimental e artroplastia total do joelho (prótese de joelho). A melhor opção deve ser avaliada individualmente pelo médico. 

Quando a prótese de joelho está indicada?

A artroplastia total do joelho, ou prótese de joelho, é a última linha de tratamento da osteoartrose e está reservada aos casos mais avançados e sintomáticos de osteoartrose que não responderam adequadamente ao tratamento conservador e as opções terapêuticas menos invasivas e estão prejudicando substancialmente as atividades diárias do paciente. 

Quanto tempo após a cirurgia de prótese de joelho posso voltar a andar?

O paciente é estimulado a andar o mais precocemente possível, inicialmente com o uso de muletas ou andador, mas logo que a força e a mobilidade forem recuperadas o paciente pode andar independentemente. 

Em quanto tempo posso voltar a dirigir após a cirurgia de prótese no joelho?

Para as cirurgias realizadas no joelho esquerdo é possível dirigir carros automáticos assim que o paciente se sentir confortável. Nas cirurgias realizadas no joelho direito ou para dirigir carros manuais por volta de 6 semanas após a cirurgia. 

Em quanto tempo posso voltar a trabalhar após a cirurgia de prótese total do joelho?

Habitualmente em 3 semanas é possível retornar aos trabalhos de escritório. 

Que atividades posso fazer após a cirurgia de prótese total do joelho?

A prótese total de joelho deve permitir ao paciente a realização de atividades leves e de baixo impacto como caminhar, andar de bicicleta, nadar, musculação, jogar tênis de duplas e fazer cooper. 

Quanto tempo dura uma prótese de joelho?

Depende da demanda e de doenças sistêmicas do paciente, em média uma prótese é feita para durar ao menos 10 anos, alguns estudos mostram que após 15 anos apenas 10% dos pacientes precisou de uma cirurgia de revisão. 

Quais os riscos de fazer uma cirurgia de artroplastia total do joelho?

É esperado ter desconforto e inchaço no joelho nos primeiros dias do pós-operatório, isso tende a melhorar com o tempo. Alguns pacientes podem apresentar alteração da sensibilidade ao redor do joelho, na maioria das vezes isso melhora e não causa limitação funcional. São complicações específicas da artroplastia: fratura próximo a prótese, luxação da prótese, soltura da prótese, lesões de nervos e vasos, lesão ligamentar e rigidez articular. Outros riscos inerentes a qualquer procedimento cirúrgico são: infecção, sangramento, trombose, alergia ou reação a medicamentos e outras complicações relacionadas aos procedimentos cirúrgico e anestésico.

Doença de Osgood-Schlatter

A doença de Osgood-Schlatter é uma causa comum de dor no joelho em crianças e adolescentes na fase de crescimento. É uma inflamação da área logo abaixo do joelho, onde o tendão patelar se liga à tíbia.

Essa doença ocorre mais frequentemente durante o estirão de crescimento, quando ossos, músculos, tendões e outras estruturas estão mudando rapidamente. Como a atividade física exerce pressão adicional sobre os ossos e músculos, as crianças que praticam esportes com corrida e salto têm maior risco de desenvolver essa condição. No entanto, adolescentes menos ativos também podem ter esse problema.

Na maioria dos casos, medidas simples como repouso, gelo, analgésicos, anti-inflamatórios, exercícios de alongamento e fortalecimento aliviarão a dor e permitirão o retorno às atividades diárias.

Descrição

Os ossos de crianças e adolescentes possuem placas de crescimento,  áreas de cartilagem localizadas perto das extremidades dos ossos. Após o término do crescimento e a chegada da maturidade esquelética essas placas são substituídas por ossos.

Algumas placas de crescimento são pontos de fixação dos tendões, tecidos fortes que conectam os músculos aos ossos. Uma protuberância óssea chamada tuberosidade anterior da tíbia cobre a placa de crescimento no final da tíbia. O grupo de músculos na frente da coxa (chamado de quadríceps) se liga à tuberosidade anterior da tíbia. 

Quando uma criança é ativa, os músculos quadríceps puxam o tendão patelar que, por sua vez, puxa a tuberosidade anterior da tíbia. Em algumas crianças, essa tração repetitiva no tubérculo leva à inflamação da placa de crescimento.

Sintomas

As dores costumam ser causadas ​​por corrida, salto e outras atividades esportivas. Em alguns casos, ambos os joelhos apresentam sintomas, embora um joelho possa ser pior do que o outro.

  • Dor e desconforto na região da tuberosidade anterior da tíbia
  • Edema/inchaço na tuberosidade anterior da tíbia
  • Encurtamento muscular do quadríceps ou da cadeia posterior

Consulta com o Ortopedista

O médico discutirá os sintomas e a saúde geral do seu filho. Ele fará um exame completo do joelho para determinar a causa da dor. Isso incluirá a aplicação de pressão tuberosidade anterior da tíbia, que deve estar sensível ou dolorida Ele também pode pedir que seu filho ande, corra, pule ou se ajoelhe para ver se os movimentos provocam sintomas dolorosos.

Exames de imagem como raio-x e ressonância magnética  podem ser necessários para ajudar a confirmar o diagnóstico ou descartar outros problemas.

Tratamento

Os objetivos principais do tratamento são reduzir a dor e o inchaço. Limitação temporária das atividades físicas até que o desconforto melhore pode ser necessária. 

Tratamentos adicionais incluem:

  • Alongamento
  • Analgésicos e anti-inflamatórios
  • Compressas geladas

Resultados

Na maioria das vezes os sintomas desaparecem completamente quando a criança para de crescer, por volta dos 14 anos para as meninas e de 16 anos para os meninos. Por esse motivo, raramente a cirurgia é recomendada. No entanto, a proeminência da tuberosidade anterior da tíbia persistirá.

Ruptura do tendão patelar e do tendão quadricipital

O tendão patelar e o tendão quadricipital atuam em conjunto. Ambos estão grudados na patela, que é aquele osso redondo que fica na parte da frente do joelho. A diferença é que o tendão quadricipital se conecta diretamente com o músculo quadríceps (músculo da coxa), e o tendão patelar se conecta na tíbia (osso da perna).

Qual a importância do tendão patelar e do tendão quadricipital?

Essa configuração anatômica permite que a força do músculo quadríceps seja transferida até a perna de modo que você consiga esticar o joelho. E os tendões que intermedeiam essa transferência de força são justamente o tendão quadricipital e o tendão patelar.

Um não funciona sem o outro. Portanto, se um deles romper, você perderá pelo menos 50% da força para estender o joelho. Infelizmente, essa situação grave, em que um desses tendões se rompe, pode acontecer, especialmente em pessoas com mais de 40 anos.

Como ocorre a ruptura do tendão patelar ou do quadricipital?

A ruptura do tendão patelar ou quadricipital pode acontecer de diversas formas, como excesso de peso sendo carregado, um tropeção, uma pancada direta no joelho, entre outras. Quando isso acontece, é importante determinar se há também uma fratura da patela e se o tendão rompeu completamente ou parcialmente.

Com base em todos esses dados, podemos orientar pra você qual o tratamento ideal. O tratamento deve ser implementado o quanto antes porque quanto mais tempo você ficar com o tendão rompido, pior será o resultado do tratamento.

Na Clínica Morumbi Care, existem especialistas em joelho que podem te avaliar e ajudar com o melhor tratamento disponível. Não perca tempo numa situação grave como essa.

Tendinopatia quadricipital

O quadríceps é o músculo da parte da frente da coxa. Este músculo é muito forte e é o responsável por você conseguir estender o joelho. Para que isso ocorra, o quadríceps é fixado no joelho pelo tendão quadricipital.

Desse modo, quando o músculo quadríceps contrai, ele puxa tendão quadricipital, que puxa sua patela, e, por fim, você estende o joelho. Sempre que você pula, corre, chuta ou agacha, o tendão do quadríceps é tracionado pelo músculo.

Por que ocorre tendinopatia quadricipital?

O problema é que a força do músculo quadríceps pode ser maior do que a capacidade do tendão suportar tamanho estresse. Com isso, o tendão quadricipital pode sofrer pequenas lesões e se tornar “inflamado”, que é o que chamamos de tendinite ou tendinopatia quadricipital.

Quem tem tendinopatia do quadríceps sofre com dor na parte da frente do joelho. A dor pode ser leve – somente após exercícios intensos – ou muito intensa – mesmo em repouso, prejudicando suas atividades diárias.

Qual o risco de ter tendinopatia quadricipital?

O maior problema da tendinopatia do quadríceps é que o tendão desgasta com o tempo e se torna mais frágil, podendo romper. Se o tendão romper, a doença muda de figura e se torna uma urgência a ser tratada.

Para que você minimize o risco de passar por uma situação dessas, consulte-se com os especialistas de joelho da Clínica Morumbi Care. Nós poderemos te ajudar a melhorar sua qualidade de vida.